segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Onde passar o Carnaval ... ?


Nem um pouco afim de muvuca, estresse e trânsito, acabamos deixando a escolha do destino do Carnaval para última hora (e a novidade?)! Nossos amigos não colaboraram muito, já que metade ainda não decidiu o que vai fazer e a outra metade vai meditar em algum retiro (isso mesmo: m-e-d-i-t-a-r!).

Pensamos em várias coisas light pra fazer tipo: ir até Atibaia curtir um dia e depois viajar pra Joanópolis e quem sabe ir até São Francisco Xavier. Pensamos também em ir pra Itú e Salto e num rompante de empolgação até cogitamos ir pro Rio pular de bloco em bloco de novo...

Faltando apenas uns pares de dias para o Carnaval e, sem ter decidido nada até ontem, resolvemos viajar com a mãe da Duda já que há tempos devemos a ela uma temporada em Caraguá e além de tudo é niver dela e queremos uma boua desculpa pra encher a cara (como se apenas o carnaval não bastasse, rs!).

Então é isso minha gente, Carnaval será em Caraguá... sem camping dessa vez. E pra fugir do trânsito vamos sair na sexta na hora do almoço e passar um dia em Brasópolis, terra da mineirinha, com carnaval de rua e bonecos gigantes!!
 
Desejamos um bom Carnaval para todo mundo! Divirtam-se, tenham cuidado na estrada e, como diria minha mãe, Juízo (ou naum, rsrs) !!!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Matéria sobre Camping na Revista VIDA SIMPLES

Saiu uma matéria muito bacana sobre acampamento na Edição 101 (Janeiro 2011) da Revista VIDA SIMPLES. A sessão Guia da revista fala sobre as ações de sustentabilidade pra quem curte acampar e manter esse vínculo estreito com a natureza, dá dicas de como arrumar a mochila de um jeito prático, fala de camping com crianças, do planejamento das refeições e apresenta alguns equipamentos interessentes (o que mais gostamos foi o isolante a ar!) porém não muito afinados com o bolso de campistas, digamos, mais humildes! O artigo fala também do tal do camping glamouroso (hein?!) e do Campus Party.

Vejam!

************ 

Guia

Acampamento


SEM IMPACTO sustentabilidade no acampamento
COMO ORGANIZAR a mochila e encontrar tudo o que precisa
GLAMOUR NO CAMPING para quem quer luxo
GEEKS armam a barraca na Campus Party

edição Jeanne Callegari | design Rita Carvalho e Marcio Fujii


CAMPING PARA TODOS  
Escolher um lugar, ir até ele e montar a barraca: acampar é simples assim. Algumas pessoas preferem se embrenhar no mato para esquecer a vida. Outras querem ficar perto da natureza, mas com um mínimo de conforto. E existem ainda aqueles com vontade de sair com a mochila nas costas, mas não sabem que rumo tomar. Para não se perder, além de uma boa bússola, é legal entender as diferenças entre cada tipo de acampamento. O mais comum deles é o recreativo, ou camping clássico. A estrutura fica próxima a atrações turísticas, rios ou praias. Há eletricidade, chuveiros, banheiros, garagem e até áreas demarcadas para cada barraca. Já o camping selvagem (chamado também de primitivo) é mais independente. É realizado em locais aonde só se chega a pé, como florestas, montanhas ou praias desertas. O campista precisa levar os mantimentos necessários para sobreviver longe da civilização. Isso inclui itens de vestuário, cozinha, material técnico e de uso pessoal. “É preciso pensar em cada detalhe, evitando carregar coisas que só acrescentam peso e provoquem desgaste físico após uma longa jornada”, diz George Volpão, apaixonado pelas montanhas desde 2000. Já para aqueles que desejam entrar em contato profundo com a natureza existe o bivac. Alexandre Palmieri, também montanhista, explica que a expressão é francesa e pode ser traduzida como dormir ao relento. O conceito não é muito conhecido no Brasil, mas bastante difundido lá fora. “A ideia é não ter barreira entre o corpo e a natureza”, afirma. Nesse caso, quanto menos equipamentos melhor. Para passar a noite, nada além de um saco de dormir e isolante térmico no chão. Aos dispostos a desvendar lugares selvagens, é importante sempre ter a companhia de pessoas experientes. O aprendizado, nesse caso, será sempre maior que o risco.

Ainá Vietro Foto:David Trood Pictures/Getty Images

AVENTURA COM CONFORTO 
Os melhores equipamentos para se jogar na natureza ... Leia mais aqui.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que não pode faltar no seu acampamento?


A Decathlon quer saber O que não pode faltar em seu acampamento! As 10 respostas mais criativas levam uma barraca Quechua 2 seconds!!


Imagem: www.decathlon.com.br

Para participar vá ao site da Decathlon por aqui!

As lojas também estão com promoção de artigos para camping até o dia 25/02.

Fica a dica!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A viagem por Socorro - PARTE IV O último dia

EMPÓRIO DO CAFÉ

Nosso ultimo dia em Socorro e percebemos que já tínhamos conhecido praticamente tudo!!! No guia turístico tínhamos a opção de café caipira em uma fazenda, mas não conseguimos marcar, pois só serviam se fossemos em 6 pessoas. Então resolvemos conhecer o Empório do Café, achamos que fosse no meio do mato e, pra nossa surpresa, era na entrada de Socorro, junto com a feira de malhas...Tomamos um cafezinho lá, muito gostoso por sinal, e compramos o pó pra fazermos em casa. 

Cafézin do Empório do Café


Na Feira de Malhas passeamos pelas lojas e no fim achamos bermudas xadrez muito baratas... acabei comprando duas e minha cota de compras no ano foi pro saco, rsrs!!! De lá resolvemos ir na Fazenda Campo dos Sonhos, do mesmo dono do Parque dos Sonhos, mas não há nada de aventura, apenas passeios de roça, e mesmo assim teríamos que pagar 10,00 só pra entrar pois o Café Caipira da tarde já tinha acabado, por isso acabamos desistindo de entrar =(

Na volta passamos em um laticínio muito bom, com iogurtes, queijos, cachaças e licores para experimentarmos, hummm.... era tudo uma delícia. Acabei comprando uma cachaça de abacaxi que achei muito boa, Bárbara comprou uns queijinhos, bão tamén!!!

CENTRO DE SOCORRO

Após as compras entramos em Socorro e procuramos um restaurante... achamos um de esquina, tipo Uyrapuru de Pouso Alegre (quem não for pouso alegrense não vai entender!), era um buteco-restaurante provavelmente bem tradicional na cidade, comidinha deliciosa e feijãozinho maravilhoso! 

Igreja no centro da cidade

Fusketa estacionado na praça!

Passeamos pela praça da cidade, tiramos fotos e voltamos pro nosso lar... No outro dia iríamos embora, mas antes ainda teríamos o delicioso café da manhã de D. Neuza para arranjarmos força e pegarmos a estrada sentido Pedreira (ponto de compra de porcelanas e “cacarecos”) e, finalmente, Campinas...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A viagem por Socorro - PARTE III O dia das aventuras

ECCO PARK: a invasão 

Esse dia foi realmente o mais legal e com mais adrenalina na veia...rs! Para chegarmos ao Ecco Park dirigimos em uma estradinha bem fechada e que parecia meio abandonada, acho que poucos carros ainda passam por lá. Depois de um tempin na estrada chegamos à entrada do parque, porém estava fechado e também abandonado. 

Ecco Park abandonado

Vimos que havia uma cachoeira logo ali, tínhamos apenas que passar a cerca de madeira (pulamos a cerca juntas, rs!). Logo na entrada tinha uma bica de água limpa, subimos a trilha da cachoeira e logo nos deparamos com várias piscinas naturais e quedas onde são feitos os rapéis (cascading). A trilha ainda tinha placas sinalizadoras além de escadas de madeira, pontes e outras facilidades para a caminhada... tudo ainda utilizável. Entramos em uma das piscinas naturais com a água até a barriga, pois tava muitttoooo gelada!!!! Fizemos nosso piquenique ali mesmo.


Cachoeira na entrada do Parque

Cogumelo no caminho =)
 
Piscina onde tomamos banho!

Subimos um pouco mais, mas a trilha estava “impassável”, então descemos e algumas formigas quase engoliram meu pé (ninguém mandou eu usar havaianas pra fazer trilha, rs!). No fim do passeio ficamos tristes pelo parque estar fechado, pois as cachoeiras para fazer o cascading e water trekking eram demais (o parque tem também tirolesa, canyoning, escalada e rapel downhill). Revigoradas com a linda cachoeira, entramos no carro e voltamos para a estrada, aproveitando o caminho para tentar subir a Pedra Bela Vista.

PEDRA BELA VISTA

A estrada para a Pedra Bela Vista é bem íngreme e só dá pra passar um carro por vez, tivemos sorte de não ter nenhum carro descendo, senão teríamos que voltar 5 km de ré, rs... Ao chegarmos na pedra nos deparamos com as barracas super equipadas para locação (achamos muito cara a diária e longe de tudo!!!), o bar estava fechado (tivemos o azar de fecharem bem no dia que fomos!), mas a vista estava aberta, beeem aberta,rs... Tiramos muitas fotos lindas, a vista é realmente Bela!!! 

Socorro vista da Pedra




!!!

O chuvão!

Dudinha curtindo a vista (Foto: Duda)

Da Pedra saem vôos de parapente ou paraglider e tem também rapel na pedra. Vimos a chuva chegando, bem de longe, e resolvemos colocar o pé na estrada, antes que fosse tarde demais...


GRUTA DO ANJO

No caminho de nosso lar provisório vimos a entrada que nos levava à Gruta do Anjo e resolvemos visitá-la para finalizar nosso dia. O dono da gruta ( e também da Pousada) cobra uma taxa, caríssima a meu ver, de R$10,00 por cabeça. Chegamos de carro até a entrada dela, lá fomos recebidas pelo guia local, um menino que deve ficar o dia todo na gruta viajando em algumas imagens das pedras... em sua apresentação ele não tinha muito o que falar (a gruta não é natural, foi formada a partir da exploração de granito, quartzo e feldspato) e para nos enrolar e para o passeio ficar mais longo ele ficava mostrando o anjo da gruta, o sapo, o jacaré, até a máscara do pânico !!! 

Gruta do Anjo

Tá vendo um jacaré? Não?? Nem eu!

Vale lembrar que essas imagens eram os formatos das pedras que o imaginário do garoto criou, rs... Enfim, fomos dar o passeio de pedalinho (com direito a capacete e salva-vidas), fui a “pedaladora” e motorista do automóvel aquático e o passeio foi bem legal, apesar de ser bem rápido e a gruta ser muito pequena. A luz do sol refletia lá dentro e isso deixou a gruta muito bonita!!! Ainda demos a sugestão de emprestarem aos turistas uma lanterna para poderem ver melhor durante o passeio. Saimos do pedalinho, após uma super baliza minha, rs... e a chuva comecou a cair... corremos até o carro e dessa vez pegamos a estrada para, finalmente, irmos embora jantar!

Na pousada resolvemos pescar (ufa!!! Esse dia rendeu muito!!!). Eu só peguei dois peixes-bebês e acabei soltando-os de volta pro lago... Dona Bárbara pegou um peixão e comemos ele no churrasco da noite!!! Hum....tarra uma dilícia!!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A viagem por Socorro - PARTE II Parque dos Sonhos

O segundo dia foi de investigações. Já tinhamos passado, no dia anterior quando tentavamos ir à Pedra da Bela Vista, pela bifurcação da estrada que leva ao Parque dos Sonhos. Então resolvemos ir lá checar se havia alguma coisa interessante pra fazer. O trajeto é lindissímo, a vista para os vales faziam a gente parar a cada 5 minutos para bater fotos... 

Estrada p/ Pq. dos Sonhos (Foto: Babi)

Vista dos vales (Foto: Babi)


Igrejinha no caminho... (Foto: Babi)

Chegando no Parque, o mocinho da portaria (todos são muito simpáticos) falou de um tal rapel da gruta, que foi a única coisa que nos empolgou, pagamos então 10 pilas cada para entrar no Parque. De cara encontramos a Praia dos Sonhos, formada por uma queda grandinha, uma areia fake, redes e quiosques pra curtir o visú. Fomos atrás da tal da gruta (do macaco? Não me lembro...) e foi uma grande decepção... era um buraquinho sem graça, que chegava a ser ridículo, o que me fez pensar: WTF????

Praia dos Sonhos e sua areia fake! (Foto: Babi)

Ao observar melhor, notamos que se tratava de um parque com uma proposta mais "família" (como não tinhamos pensado nisso antes?), bem legal para quem curte ficar no meio da natureza com os pimpolhos, contando com a comodidade de estar dentro de um Hotel! Não era exatamente o que as caçadoras de aventuras aqui estavam procurando (preferimos desbravar, manja?), mas dá pra se divertir bastante com as 5 tirolesas (uma de 1km de extensão e vááááarios metros de altura!!), rapel, rafting, arvorismo, canoagem, etc...

Legal mesmo é o fato do parque ter estruturas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Este é um programa do próprio município e está presente na maioria dos lugares que visitamos em Socorro. Foi bem especial chegar na cascata (pela Trilha das Cascatas) e ver um menininho em sua cadeira de rodas curtindo a natureza, essa iniciativa é muito admirável e deveria ser mais divulgada e difundida!

Depois de tomar uma ducha na tal da cascata seguimos para a Trilha das Cachoeiras, a trilha é bem marcada e com pontes no trajeto que atravessam algumas quedas. A cor barrenta da água faz um contraste lindo com o verde das árvores e do musgo das pedras, a luminosidade do dia ajudou as fotos ficarem lindas, com uma super explosão de cores! Subindo a queda d’água encontramos a Gruta da Figueira, um ponto onde uma pedra imensa perece suspensa sobre o rio, e como se estivesse abraçando (ou sustentando) a pedra as raízes de uma figueira, também imensa, envolvem a rocha. Só vendo a foto pra entender!  O vão formado entre a rocha e o leito do rio é a gruta, que a Duda explorou mas acho que perdeu a coragem de atravessar.  O rio tava brabo!

Gruta da Figueira (Foto: Babi)

Explorando a gruta! (Foto: Babi)

Ponte da Cachoeira (Foto: Babi)

Florzinha da trilha (Foto: Babi)

Descansando na cachú (Foto: Babi)
Chegamos até o fim da cachú sem encontrar nenhum ponto pra nadar =( ... o que me fez ficar mais brochada com o parque. Depois que saímos de lá fomos para a cidade em busca de algum posto de informações turísticas, para poder planejar melhor nossos dias, mas o que fica no portal da entrada da cidade estava fechado e pelo jeito não vai abrir nunca mais. Descobrimos então que é só ir à Prefeitura que tem um departamento de turismo com vários informativos de tudo o que tem pra fazer na cidade. Então, fica a dica pra quem vai pra Socorro: passe na Prefeitura assim que chegar, dessa forma poderá optar pelas infinitas opções de passeios, empresas e preços disponíveis!

Em seguida (com um monstruoso temporal se formando) fomos ao supermercado comprar coisas para os lanches nas trilhas. O Supermercado União também fica bem na entrada da cidade e parece ser a melhor opção já que é grande e não-caro! Depois disso, corremos de volta para o camping para fugir da chuva que queria nos pegar...